Santarém e região

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As maravilhas do oeste do Pará

Em Santarém, os rios Tapajós e Amazonas se encontram e criam um espetáculo natural único. Nessa região do estado, fica o famoso distrito de Alter do Chão, onde estão algumas das mais belas praias de água doce do mundo. O destino é uma ótima base para admirar a biodiversidade da floresta amazônica, com passeios de avistamento de flora e fauna. Fique de olho no calendário para planejar sua viagem: por ali, a rica cultura indígena e cabocla se manifesta em uma série de festivais durante o ano.
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Atrações Imperdíveis

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Encontro das águas

O encontro das águas azuis-esverdeadas do Tapajós com as águas amarronzadas do Amazonas é um fenômeno natural impressionante. Devido às diferentes densidades, temperaturas e velocidades das correntes, os rios correm lado a lado, sem se misturar, por vários quilômetros. Um espetáculo que pode ser admirado em um agradável passeio de barco, saindo do terminal fluvial de Santarém.

Orla de Santarém

Tudo acontece na orla da cidade, com um longo calçadão para caminhar à beira-rio. Ali tem feirinha de artesanato feito nas comunidades da região, bares que sediam apresentações de carimbó e restaurantes com iguarias amazônicas como pirarucu desfiado com arroz de jambu.
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Alter do Chão

A 38 km de Santarém, a charmosa vila acolhe visitantes de vários cantos do país e do mundo com lojas, pousadas e restaurantes. Entre agosto e dezembro, forma-se ali a praia da Ilha do Amor, uma língua de areia banhada pelas águas azuis do Rio Tapajós, com muitos quiosques para passar o dia. De lá, descubra outras belas praias da região, como a Ponta do Cururu, a Praia do Pindobal e a Ponta do Icuxi.

Floresta Nacional do Tapajós (Flona)

Essa reserva de mais de 500 mil hectares de floresta abrange vários municípios do oeste do Pará. Perto de Alter do Chão, você pode conhecer a comunidade de Jamaraquá, ponto de apoio da Flona, e percorrer uma trilha guiada para ter uma verdadeira aula sobre a vegetação amazônica – não perca a foto com a célebre sumaúma gigante. Depois de um banho de rio para refrescar o corpo, é hora de um almoço caseiro com peixes de rio fresquinhos.
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Canal do Jari

Ninguém sai de Alter do Chão sem um passeio por esse canal, entre os rios Tapajós e Amazonas: bichos-preguiça, macacos, jacarés e quem sabe até os simpáticos botos podem dar as caras no caminho. Os roteiros variam com a época do ano, mas costumam incluir visitas à casa da Dona Dulce, que serve aos visitantes pratos feitos com vitórias-régias.

Lago Verde e Floresta Encantada

As águas límpidas do Lago Verde, também chamado de Lago dos Muiraquitãs, são uma joia da paisagem de Alter do Chão. Entre agosto e dezembro, formam-se belas praias no seu entorno. Já no inverno amazônico, entre janeiro e julho, os canoeiros convidam os visitantes a percorrerem os túneis de troncos e folhas da floresta alagada enquanto ouvem “causos” e lendas locais.
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Ritual gastronômico da piracaia

É costume antigo dos moradores da região assar peixes nas praias ao longo do Rio Tapajós e se reunir ao redor de uma fogueira para compartilhar a comida e dançar ao ritmo do carimbó. Hoje, agências e pousadas de Alter do Chão oferecem a experiência aos visitantes, montando luaus na areia com verdadeiros banquetes.

Festa do Sairé

A festividade, que mistura simbolismos da cultura indígena borari e do catolicismo trazido pelos jesuítas com a colonização, agita a vila de Alter do Chão em junho. Há procissões com mastros enfeitados por fitas e frutas, apresentações de grupos de carimbó e outros ritmos regionais e dramatizações de lendas amazônicas. Não perca o ritual dos botos, disputa entre as associações folclóricas com desfiles e carros alegóricos.
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Belterra

Pertinho de Alter do Chão, Belterra é um testemunho das investidas de Henry Ford e seu filho Edsel Bryant para criar um polo de produção de borracha na Amazônia, entre os anos 1920 e 1930. O projeto foi eventualmente abandonado, mas permaneceu uma vila com casinhas padronizadas que poderia estar no interior dos EUA. Em um passeio por ali, você aprende sobre esse capítulo da ocupação da Amazônia e sobre a vida dos trabalhadores da época.

Platô da Vila Americana

Situado em uma elevação que proporciona uma vista panorâmica para o vasto tapete verde da floresta, o Platô é o local perfeito para vivenciar a magia do entardecer amazônico. Visitantes podem tirar belas fotos entre os deques com mesas, pergolados e balanços e ainda provar sucos, drinques e petiscos.
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Círio de Santo Antônio

A algumas horas de barco de Santarém, o município de Oriximiná sedia em agosto uma das manifestações religiosas mais bonitas do Pará. A programação inclui apresentações de grupos de dança e teatro, missas festivas e uma imperdível procissão pelo Rio Trombetas, com centenas de embarcações enfeitadas e fogos de artifício explodindo no céu. No meio delas, uma balsa iluminada leva a imagem de Santo Antônio.

Parque Estadual Monte Alegre

Ali estão os sítios arqueológicos mais antigos da Amazônia, com pinturas rupestres impressionantes. Na Caverna da Pedra Pintada, há vestígios de presença humana de mais de 12 mil anos. O parque também é habitat natural de animais ameaçados de extinção, como o pássaro cacaué (Aratinga maculata). Monte Alegre está a 120 km de Santarém.
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Rostos que dão vida à rota

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Luisinho

Apelidado de Caboclo de Alter, Luisinho é uma figura icônica da região, famoso por seu carisma e conhecimento das tradições locais e da fauna e flora amazônicas. Sua paixão pela cultura cabocla e pelo ecoturismo faz dele um verdadeiro embaixador local.

Dona Dulce

Ela transformou sua paixão por vitórias-régias em uma atração turística de Alter do Chão. Em frente à sua casa no Canal do Jari, cultiva um jardim com as plantas aquáticas e oferece aos visitantes um menu-degustação com quiche, vinagrete e outros quitutes feitos com caule, folhas, flores e sementes das vitórias-régias.
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Rotas Airbnb

é uma iniciativa do Airbnb em parceria com organizações comprometidas para apoiar o turismo nacional por rotas turísticas diversas e sustentáveis.
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