Ilha do Marajó

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O maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta fica no encontro do Rio Amazonas com o mar.

Uma viagem por esse remoto recanto paraense é um convite para desacelerar e acompanhar o ritmo da natureza em meio a deslumbrantes paisagens amazônicas. As peculiaridades culturais marajoaras se fazem presentes nos grupos folclóricos, na culinária, no artesanato e nas muitas histórias sobre seres encantados que os moradores gostam de contar.
mapa marajó

Atrações Imperdíveis

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Soure

Conhecida como a capital do Marajó, Soure tem um pequeno polo de pousadas e restaurantes. Dali, dá para acessar várias praias, a pé e de barco. Encante-se com a da Barra Velha, enfeitada por um manguezal, e a do Pesqueiro, com belas dunas e piscinas naturais na paisagem.

Restaurante Cozinha Tucupí

Em Soure, jantar no Cozinha Tucupí é uma experiência maravilhosa. O salão rústico ganha toques de charme com o chão de areia, os varais de luzinhas, os sofás com almofadas de chita e as redes penduradas. O menu traz drinques feitos com frutas regionais e pratos típicos como caldo de tucupi com jambu e filé de búfalo com queijo do Marajó.
Cozinha tucupi
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Tambores do Pacoval

Os integrantes do Conjunto Tambores do Pacoval, de Soure, são guardiões de uma tradição musical profundamente entrelaçada com a vida na Ilha do Marajó. Nas noites de sábado, organizam animadíssimas apresentações na Associação dos Moradores do Pacoval: um convite para dançar com os pés descalços ao som do carimbó.

Comunidade do Céu

Essa pequena vila de pescadores a 16 km do núcleo urbano de Soure virou atração turística depois de cativar um grupo de fotógrafos com suas casas sobre palafitas pintadas com cores vibrantes. Os visitantes podem curtir a beleza da paisagem, comer em restaurantes locais e presenciar o modo de vida dos moradores.
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Vila de Joanes

Salvaterra, município vizinho de Soure, guarda mais tesouros naturais e históricos. A Vila de Joanes é testemunha da presença dos jesuítas na ilha no século 17, com ruínas de uma igreja, poços de pedra e antigos currais de peixes. Na praia, o cenário impressiona: a mata verdinha, a faixa de areia larga, as águas mornas e azuladas.

Abridores de letras

Quem vai ao Pará se encanta com os barcos coloridos que cruzam os rios amazônicos. Pois parte dessa beleza se deve aos chamados abridores de letras, as pessoas responsáveis por pintar os nomes das embarcações em seus cascos. As letras, que levam cores vibrantes e são ricamente adornadas, trazem o estilo particular de cada artista. Hoje, pode-se ver o trabalho deles também em fachadas de lojas, placas de rua e faixas de festas de aparelhagem.
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Artesanato marajoara

Pela Ilha de Marajó, artesãos se inspiraram nas singulares peças de cerâmica e nos grafismos da antiga civilização marajoara. Em vários ateliês pode-se conferir o trabalho dos mestres e mestras, adquirir peças utilitárias e decorativas e até participar de oficinas para experienciar as técnicas artesanais usadas.

Queijo do Marajó

Marajó abriga o maior rebanho de búfalos do Brasil, e o queijo produzido com o leite do animal tem enorme importância na economia e na dieta regional. A iguaria apresenta um sabor único e já foi premiada em concursos nacionais e internacionais. Durante a viagem, você pode provar pratos como o filé marajoara, uma suculenta carne de búfalo acompanhada de uma fatia generosa de queijo do Marajó.
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Experiência com o turú

O turú ou teredo é um molusco muito comum em manguezais. Acompanhado por pescadores da ilha, você pode sair em busca dos bichos, que se alojam em troncos. Depois, pode consumi-los crus, com sal e limão, ou cozidos, em ensopados ou à milanesa. Apesar da aparência nada atrativa, o turú é uma fonte rica de nutrientes e, segundo a sabedoria popular, tem efeitos afrodisíacos.

Carimbó

Síntese da identidade paraense, o carimbó tem elementos das culturas indígena, africana e ibérica. Tambores são acompanhados por instrumentos como maracás e caxixis, além de palmas e estalos de dedos. Todos dançam em roda com giros e requebrados; as letras falam de trabalho, amor e outros temas do cotidiano, trazendo elementos da fauna e da flora amazônica. No Marajó, não faltam lugares para tentar entrar na dança.
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Rostos que dão vida à rota

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Michelle

A artista plástica, ilustradora, grafiteira e professora nasceu em Belém, mas vive em Soure. É lá que mantém o ateliê Casa da Onça, onde ministra oficinas de arte para crianças e adultos, trabalhando com materiais disponíveis na natureza e nas ruas. Michelle também trabalha com diversas marcas nacionais e é a responsável pelas ilustrações desta campanha, em que aplicou nos traços suas referências de mulher nortista.

Odir

Conhecido abridor de letras, mestre Odir desenha frases nos barcos da região há décadas: aprendeu na prática sobre cores e proporções para criar seu traço único. Hoje ele também pinta murais e painéis, representando lindamente a cultura regional, e é responsável por ensinar essa arte amazônica e ribeirinha às gerações mais jovens.
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Caroco

Lupa e Jô

Dupla criativa à frente do Caroço Arte, na Vila de Joanes, tem como base a sustentabilidade e a valorização das raízes amazônicas. Eles dão nova vida a restos de madeira de embarcações e remos que chegam com as marés, transformando-os em peças únicas.

Rotas Airbnb

é uma iniciativa do Airbnb em parceria com organizações comprometidas para apoiar o turismo nacional por rotas turísticas diversas e sustentáveis.
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