Quando minha filha foi embora para estudar no exterior, eu me vi só em um apartamento grande com muitas despesas. Pensei em me mudar, mas, eventualmente, decidi colocar o quarto da minha filha no Airbnb para ver o que aconteceria.

Você tem que gostar de hospedagem e de compartilhar, e estar disponível para garantir que os hóspedes estejam acomodados e não precisem de nada. Acima de tudo, você precisa ser capaz de dar dicas que eles precisam ou que poderiam tornar sua viagem melhor. Isso é o que faz com que essa experiência seja diferente de um hotel. Este aspecto tem que ter prioridade, e não simplesmente ganhar dinheiro.

Vários dias antes da chegada, envio a eles informações detalhadas sobre o check-in e como ir do aeroporto ou da estação de trem para a casa. Em seguida, verifico se o quarto e o banheiro estão impecavelmente limpos e têm todos os produtos necessários (toalhas, gel de banho, xampu, etc.). Em seguida, deixo a senha do WiFi em evidência e ponho mapas de Paris e do metrô, bem como outros folhetos.

Conhecer os hóspedes e conversar com eles! Atender às suas necessidades para que saiam felizes e com ótimas lembranças de sua viagem.

Sempre amei ter uma casa limpa, arrumada e acolhedora. Hospedar outras pessoas me deu a oportunidade de fazer algum trabalho no apartamento para mantê-lo bem conservado.

Chegando em casa um dia, me deparei com minha hóspede daquela noite. Ela ficou surpresa quando me viu e perguntou quem eu era. Eu pedi para ela repetir a pergunta, pois não tinha certeza se tinha entendido corretamente, depois disse a ela que eu era o anfitrião. Ela me perguntou: "você vai estar aqui todos os dias?". Eu respondi: "hmmm, sim, eu moro aqui". Ela pensou que tinha reservado o apartamento inteiro para si mesma. No final, rimos bastante disso e sua estadia foi ótima.